Biografia
Alziro Zarur — Revelador do Novo Mandamento de Jesus e Proclamador da Religião do Terceiro Milênio
Alziro Abraão Elias David Zarur, filho de imigrantes árabes - Ássima e Elias Zarur - foi aluno
brilhante do Colégio Dom Pedro II e já nesse tempo demonstrava seu pendor para o jornalismo e para a
liderança: depois de escrever em todos os órgãos do colégio, fundou o próprio
jornal (O Atalaia) e foi chamado para dirigir o órgão oficial, Boletim do
Colégio Pedro II.
Aos 15 anos, ingressou como jornalista profissional
no matutino A Pátria, de João do Rio, sob a direção de Diniz
Júnior.
Dono de uma voz tocante e troante, participou da
chamada "Era de Ouro" do rádio brasileiro.
Criou os programas Enciclopédia Literária, Você não tem consciência!,
Gatinhos e Sinucas, Teatro de Gente Nova, Policial Zarur e
As Aventuras de Sherlock Holmes. Transcrevendo a obra de Arthur Conan
Doyle para a linguagem radiofônica, Zarur lançou o programa policial
educativo no país, encerrando todas as produções com a sentença: "O Bem
nunca será vencido pelo Mal".
Tendo sido criado por sua avó no catolicismo ortodoxo e frequentado diversos círculos religiosos - templos protestantes, centros espíritas, sociedades positivistas, etc. - Zarur afastou-se dos círculos sociais
durante um ano, entre 1948 e 1949, vivenciando um "exílio espiritual"
para planejar, em pormenores, a obra que viria a fundar.
Assim, em 4 de março de 1949, criou o programa A
hora da Boa Vontade na Rádio Globo. O programa, de forte cunho
religioso, destinava-se principalmente aos doentes do corpo e da alma. Obteve
índices estrondosos de audiência. Em 1949, fundou a Legião da Boa Vontade, com o objetivo de promover o diálogo inter-religioso e contribuir para o desenvolvimento solidário por meio de ações nas
áreas social, educacional, cultural e filosófica.
Com o estabelecimento da LBV, Zarur iniciou a Cruzada
de Religiões Irmanadas, em prol da união das crenças, na busca pela paz.
Teve adesão de diversos padres, pastores, líderes espíritas e lideranças de
outros segmentos doutrinários. Sua preocupação em respeitar as diferentes
religiões foi reconhecida pelo Vaticano. Zarur recebeu do núncio apostólico Dom Sebastião Baggio a medalha do Papa Paulo VI, "por serviços prestados à causa do Ecumenismo".
Em 1958, casou-se em cerimônia na Igreja Ortodoxa, religião
de seus pais, com Iracy de Abreu Zarur.
Pelas ondas da Rádio Mundial, controlada por ele mesmo, Zarur motivou por todo
o Brasil a formação de grupos particulares que promoviam ações beneficentes em
nome da LBV.
Concedeu entrevistas em todas as emissoras de TV da
época. Realizou programas culturais, dentro da série O Povo Quer Saber e
O Show é Zarur, respondendo sobre os mais variados assuntos, com
auditórios lotados. Deu grande ênfase ao Mandamento de Jesus Cristo: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
Na Rádio Mundial, de 1956 a 1966, divulgou toda a Bíblia, de meia em meia hora, durante as 24 horas do dia,
fato único em todo o mundo.
E, 1965, quando o Rio de Janeiro comemorava 400 anos de sua fundação, Zarur foi
homenageado com o título de "Radialista do IV Centenário". Recebeu
também, com mais nove descendentes de sírios e libaneses, a Condecoração da Liga dos Estados Árabes (LEA), das mãos de seu ministro plenipotenciário.
Atendendo ao pedido dos senadores Petrônio Portella e Nelson Carneiro, analisou a Lei de Diretrizes e Bases para o Ensino, sugerindo que ela fosse complementada por uma Lei de Diretrizes e
Bases para a Educação, baseada em valores morais e princípios espirituais.
Sócio remido da Associação
Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Radiodifusão (ABR) e um
dos pioneiros do Sindicato
dos Jornalistas, Zarur criou a Associação Brasileira de Cronistas Radiofânicos (ABCR). Também lançou, em outubro de 1975, os fundamentos da Academia Brasileira de Escritores de Televisão, Rádio e Imprensa (Abetri).
Em 24 de junho de 1964, fundou um partido político
- o PBV, Partido da Boa Vontade - que, no entanto, nunca
chegou a funcionar como verdadeiro partido. O partido nasceu para "atender
a uma exigência espiritual do povo brasileiro".
Em outubro de 1973, proclamou em Maringá a instalação na Terra a Religião de Deus, a 4ª Revelação de Deus aos homens - as demais haviam sido a revelação
a Moisés, a revelação a Jesus Cristo e a revelação dos espíritos superiores a Allan Kardec.
Zarur também fundou a Agência Paz Promoções, que
passou a ser responsável pelos lançamentos literários da LBV. Deixou inúmeras
obras, entre as quais: “O BRASIL NO APOCALIPSE”, “A DOUTRINA DO CEU”, “MENSAGEM
DE JESUS PARA OS SOBREVIVENTES”, “JORNAL DA PAZ”, “JORNAL DA GUERRA”, “JORNAL
DE DEUS”, REVISTA DA BOA VONTADE”, REVISTA SOLDADINHOS DE DEUS”, “JORNAL DO APOCALIPSE” e “DIRETRIZES E BASES
PARA A EDUCAÇÃO”. Em 1976, Alziro Zarur sagrou-se campeão mundial de
permanência no ar, com a impressionante marca de 33 mil audições.
Alziro Zarur nasceu na
cidade do Rio de Janeiro/RJ, Brasil, no Natal de Jesus de 1914.
Jornalista, radialista, escritor, poeta e grande pregador da Palavra de Deus,
fundou a Legião da Boa Vontade (LBV) e brilhantemente presidiu-a até a sua
passagem para o Plano Espiritual, em 21 de outubro de 1979.
Polêmico e carismático, de forma popular e
inovadora pregava com muito entusiasmo o Evangelho e o Apocalipse de Jesus, mas
não “ao pé da letra que mata” (Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, 3:6),
contudo, em Espírito e Verdade à luz do Novo Mandamento do Cristo de DEUS. Zarur
foi também o grande Proclamador do Ecumenismo Mundial, tese que já sustentava
desde a adolescência, quando lançou os fundamentos da Cruzada de Religiões
Irmanadas, em sua luta em prol da UNIFICAÇÃO DE TODAS AS RELIGIÕES.
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