Alziro Zarur, o Precursor da volta de Jesus

Alziro Zarur, o Precursor da volta de Jesus

sábado, 21 de junho de 2014

BIOGRAFIA DE ALLAN KARDEC



BIOGRAFIA

 Allan Kardec, cujo nome verdadeiro era Hippolyte-Léon-Denizard Rivail, filho de uma antiga família que se distinguiu na magistratura e na advocacia. O Sr. Allan Kardec não seguiu essa carreira, desde sua juventude, sentia-se inclinado para o estudo das ciências e da filosofia.

Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum (Suíça), tornou-se um dos discípulos mais eminentes desse célebre professor,  e um dos mais zelosos propagadores do seu sistema de educação. Foi, isto, que exerceu uma grande influência sobre a reforma dos estudos na Alemanha e na França.

Dotado de uma inteligência notável e atraído para o ensino pelo seu caráter e as suas aptidões especiais, desde a idade de quatorze anos, ensinava o que sabia àqueles de seus condiscípulos que tinham adquirido menos do que ele. Foi nessa escola que se desenvolveram as ideias que deveriam, mais tarde, coloca-lo na classe dos homens de progresso e dos livres pensadores.
Nascido na religião católica, mas educado em um país protestante (Suíça), os atos de intolerância que ele teve de sofrer a esse respeito, lhe fizeram, em boa hora, conceber a ideia de uma reforma religiosa , na qual trabalhou no silêncio durante longos anos, com o pensamento de chegar a UNIFICAÇÃO DAS RELIGIÕES; mas lhe faltava o elemento indispensável para a solução desse grande problema. 

Terminados os seus estudos, veio para a França. Dominando a fundo a língua alemã, traduziu para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral, e, o que é característico, as obras de Fénélon.
Era membro de várias sociedades sábias, entre outras da Academia Royale d”Arras, que, em seu concurso de 1831, o premiou por uma dissertação notável sobre esta questão: “Qual é o sistema de estudos mais em harmonia com as necessidades da época?”

De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc.: empreendimento digno de elogios em todos os tempos, mas sobretudo numa época em que um  pequeno número de pessoas se aventurava a entrar nesse caminho.

Constantemente ocupado em tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, criou, ao mesmo tempo, um método engenhoso para aprender a contar, e um quadro mnemônico da história da França, tendo por objeto fixar na memória as datas dos acontecimentos notáveis e das descobertas que ilustraram cada reinado.
Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para a melhoria da instrução pública (1828); Curso prático e teórico de aritmética, segundo o método de Pestalozzi, para uso dos professores primários e das mães de família (1829); Gramática Francesa Clássica (1831); Manual dos Exames para os diplomas de capacidade; Soluções arrazoadas das perguntas e problemas de aritmética e de geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia, que ele professava no LYCÉE POLYMATHIQUE; Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne, acompanhado de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito estimada na época de seu lançamento, e da qual, recentemente ainda, se faziam tirar novas edições. (...)
(Revista Espírita, maio de 1869).

Pelo ano de 1855, foi posta em foco, na França, a questão das manifestações dos Espíritos.  “A fenomenologia – impressionante – escreveu Alziro Zarur – interessou a Allan Kardec, de tal modo que, dos seus estudo pacientes e confirmados, resultou a TERCEIRA REVELAÇÃO”.
São palavras do próprio Codificador:

“Compreendi, antes de tudo, a gravidade da exploração que ia empreender. Percebi naqueles fenômenos, a chave do problema tão obscuro e controvertido do PASSADO E DO FUTURO DA HUMANIDADE: a solução que eu procurava em toda minha vida. Era, em suma, toda uma revolução nas ideias e nas crenças.”
Em 18 de abril de 1857, Kardec lançava “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”, marco inicial da TERCEIRA REVELAÇÃO, publicando, posteriormente, várias obras que vieram desenvolver e aprofundar o tema inicial.
Dedicou os últimos 15 anos de sua vida ao estudo e codificação da doutrina científica, filosófica e espiritualista a que, mais adiante, ele denominou ESPIRITISMO, dando-lhe esta definição:
“CIÊNCIA QUE TRATA DA NATUREZA, ORIGEM E DESTINO DOS ESPÍRITOS, BEM COMO DE SUAS RELAÇÕES COM O MUNDO CORPORAL.”
Morreu conforme viveu: trabalhando – a 31 de março de 1869.
“Deu-se com ele – escreveram seus biógrafos – o que se dá com as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha.”

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