Alziro Zarur, o Precursor da volta de Jesus

Alziro Zarur, o Precursor da volta de Jesus

segunda-feira, 23 de junho de 2014

AZ - CONCLUSÃO


   APÓLOGO DE AK

   CAPÍTULO I
   O VELHO NA TERRA 

     1 - O Anjo do Senhor apareceu a João Elias Moisés, numa Noite de Reis, e lhe disse: "Descerás à Terra num dia de Natal, para cumprires tua última e dolorosa missão". Passou-lhe as ordens e desapareceu.

   2 - E o velho, depois de tantos séculos de experiência, tratando com os homens das coisas de DEUS, reencarnou no Brasil com a missão mais difícil jamais confiada a um homem: irmanar as religiões e formar um só rebanho para um só Pastor - JESUS, o CRISTO.


   3 - É muito fácil um padre falar para católicos; muito cômodo é um pastor luterano pregar para luteranos; suave é, para o instrutor espírita, doutrinar para espiritistas; agradável é, para um rabino preceituar para judeus; que deliciosa coisa não é, para o igual, falar aos seus iguais?


   4 - Entretanto, João Elias Moisés trazia a ordem irrevogável - falar a todos ao mesmo tempo, PORQUE ESTÁ PRÓXIMO O FIM DOS TEMPOS. Fazer-se entender por todos os desiguais; ser o denominador comum, o pacificador e o unificador de todos os cristãos, separados pelo sectarismo das religiões humanas.


   5 - Para quê? Para sí mesmo? Para sua glória pessoal? Senhores, claro que não! Mas para honra e glória de DEUS, através de seu Filho Unigênito, pois - como disse o Discípulo Amado - de tal maneira amou DEUS à Humanidade que aceitou o sacrifício do seu próprio CRISTO, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna.


   6 - E, dentro do seu último corpo, sentindo todo o tamanho da sua cruz, ele andou por todos os caminhos, bateu a todas  as portas, ouviu todos aqueles que falavam aos crentes em nome de DEUS: porque todos se julgavam credenciados para tanto. Quem os credenciou? Pois os mesmos chefes irredutíveis do passado estavam ali, com outras caras, com outras vestes, reencarnados no Brasil.


   7 - Mas JESUS explicou: "Quem comigo não junta, espalha; quem não é por mim é contra mim. Pelos seus frutos os conhecereis". E o velho partiu em busca das suas crianças.

   CAPÍTULO II
   O AMOR DIVINO 

     1 - Depois de travar conhecimento direto com as crianças de DEUS, ele viu que sua missão era - SEM NENHUMA DÚVIDA - a mais espinhosa de todos os tempos do Mundo. Maior só, mesmo, a do CRISTO  de DEUS.

   2 - As crianças estavam organizadas em grupos  INEXPUGNÁVEIS, com suas bandeiras e seus estandartes, muito compenetradas do seu valor e da sua INVENCIBILIDADE.


   3 - O velho, a princípio, acalentou a esperança de desarmá-las com o argumento do AMOR DIVINO.


   4 - E falava: "DEUS É AMOR, como ensinou o CRISTO, e nada existe fora desse AMOR". 


   5 - Mas os chefes dos grupos não aceitaram tal argumento. Ao contrário: não deram nenhuma importância àquele AMOR, porque se achavam possuidores dele. Cada grupo dizia a mesma coisa. E alguns, mais sarcásticos, arrematavam: "Fim de papo!"


   CAPÍTULO III
   O NOVO MANDAMENTO 

     1 - O velho procurou mostrar que não era bem assim: o AMOR DIVINO, que ele trazia, não era coisa sua. Também não era de homem nenhum. E de nenhuma religião humana.

   2 - Era o NOVO MANDAMENTO DE JESUS, fundador e supremo governante do planeta chamado Terra.


   3 - É O ÚNICO MANDAMENTO por Ele deixado na sua ÚNICA estada no Mundo.


   4 - Nada tinha a ver com os Dez Mandamentos que ele mesmo confiou a Moisés, porque DEUS não se comunica pessoalmente com os homens. Pode o homem falar com as formigas? Seu NOVO MANDAMENTO, por outro lado, nada tem a ver com a Lei de Moisés para os judeus. Esse NOVO MANDAMENTO é do próprio JESUS. É mesmo NOVO e está na Biblia Sagrada.


   5 - Mas não está no Antigo Testamento: está no Novo Testamento, precisamente no Evangelho segundo São João, capítulo XIII, versículo 34. 


   6 - Diz assim: "EU vos dou um NOVO MANDAMENTO - amai-vos uns aos outros, como EU vos amei".


   7 - E o velho falou: "Compreendestes, irmãos? Amou a tal ponto que deu sua própria vida por toda a Humanidade. Morreu - Ele, o Filho de DEUS - para salvar todas as crianças, de todos os grupos religiosos existentes, antes e depois de sua vinda à Terra".


   CAPÍTULO IV
   A BOA VONTADE 

     1 - Os chefes replicaram: "Sabemos quem é JESUS. Mas quem és tu?"

   2 - "Sou o humilde estafeta do CRISTO" - respondeu o velho. "E agora vos trago suas instruções para este fim de ciclo. Ouví-me, se sois de Boa Vontade".


   3 - E eles disseram: "Por que teremos de ouvir-te".


   4 - "Porque dizeis que sois de DEUS. Que disseram os Anjos, anunciando o nascimento de JESUS?"


   5 - "Glória a DEUS nas alturas, Paz na Terra aos homens de Boa Vontade!"


   6 - "Sim, da Boa Vontade de DEUS. Então, deveis ouvir-me para terdes a Paz, que só DEUS vos pode dar. Crede-me: eu vos trago boas novas.


   7 - Os chefes confabularam e lhe disseram: "Fala, velho, nós te ouviremos. Mas não canses a nossa benevolência! Nossa santidade concede-te esta graça".


   8 - "Perdoai-me a impertinência e permiti que vos 

pergunte: Nunca ouviste dizer que A FELICIDADE É O ESTADO NATURAL DA SANTIDADE? É uma velha sentença . . ."

   9 - Eles olharam o velho com superioridade arrasadora. E objetaram: "Não admitimos que haja religião mais santa que a nossa nem santos melheres que nós!" 


  10 - Em todas as estradas que percorreu, humildemente, o velho ouviu sempre, de cada grupo, as mesmas palavras. Cada qual como depositário exclusivo da Verdade. E, por isso, falou: "Se tantas religiões existem é, certamente, pela vontade do Pai Eterno. Mas, se O MANDAMENTO MAIOR É DO AMOR UNIVERSAL, deveis amar-vos uns aos outros TANTO QUANTO JESUS  VOS AMOU E AMA. Ora, somente pela BOA VONTADE cumprireis a ordem do Divino MESTRE: sem a BOA VONTADE não podereis entender o NOVO MANDAMENTO, e sem o NOVO MANDAMENTO jamais compreendereis o APOCALIPSE DE JESUS segundo São João. Finalmente, sem o conhecimento do APOCALIPSE DE CICLOS MÚLTIPLOS não estareis preparados para a próxima volta do CRISTO DE DEUS. Por isso, irmãos, eu vos pergunto: quereis ver o que tenhos para vos mostrar?"


  11 - Eles responderam: "Nós te ouviremos, velho, mas não suponhas que venhamos a ser infiéis à NOSSA RELIGIÃO! Portanto, suficientemente advertido, já podes falar".


   CAPÍTULO V
   O ECUMENISMO DE DEUS

     1 - O velho, então, lhes contou a História da LBV: "O verdadeiro ECUMENISMO DE DEUS veio a este Mundo no dia 4 de março de 1949. Foi nesse dia que teve início a pregação pública, embora a ação terrestre da Legião da Boa Vontade tenha começado em janeiro de 1948. É claro que já existem muitas cópias da LBV, desmascaradas pelo Povo de DEUS. Algumas chegam a ser fesceninas, isso devido ao despreparo espiritual, à imaturidade mental dos plagiários. Com esse labor infeliz, eles cooperam com  Satanás, de quem fala o APOCALIPSE DO MESTRE: "Ele está desesperado, sabendo que lhe resta pouco tempo".

   2 - Os chefes ressalvaram, imediatamente: "Esperamos que não ignores a originalidade da nossa RELIGIÃO SANTÍSSIMA! Não foi plagiada de nenhuma outra! Grava bem isto na tua memória, velho!"


   3 - "Minha ordem é procurar os sinceros, os honrados, que vivem humildemente o seu modo de ser e de pregar. Pois o ECUMENISMO DIVINO vem à Terra com a RELIGIÃO DE DEUS, para que todos sejam UM COM O CRISTO. Quanto às cópias - bem o sabeis - servem para atestar a excelência do original. É o que vos mostro agora, com a simples apresentação de todos estes documentos".


   4 - E o velho desfilou todas as realizações da LBV, nos seus 25 anos de pioneirismo. Ao terminar, ouviu a sentença irrecorrível: "Tudo isso nós temos, e MUITO MELHOR!"


   CAPÍTULO VI
   O DRAMA DE JOÃO 

     1 - Mas havia, também, os de bom coração, como Gamaliel, Nicodemos e José de Arimatéia no tempo do Senhor.  Esses poucos olhavam o velho com simpatia, e foram buscar o testemunho de João, o Batista, no Evangelho segundo São João, 1: 19 - "Eis o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas, a lhe perguntar: - Quem és tu? 20 - Ele confessou, e não negou; e declarou: - Eu não sou o CRISTO. 21 - Eles lhe pergutaram: - Quem és, então? És tu Elias? E ele respondeu: - Não sou. - És tu o profeta predito por Moisés? Respondeu: - Não. 22 - Disseram-lhe, pois: - Quem és, para que possamos dar resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo? 23 - Disse-lhes ele: - Eu sou a voz do que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor, como falou o profeta Isaías. 24 - Ora, os que tinham sido enviados eram da seita dos fariseus. 25 - E o interrogaram, dizendo: - Então por que batizas, se não és o CRISTO, nem Elias, nem o profeta anunciado por Moisés? 26 - João respondeu: - Eu batizo com água, mas em vosso meio está quem vós não conheceis. 27 - Esse é o que há de vir após mim, pois é mais do que eu, e do qual não sou digno de lhe desatar as correias das sandálias. 28 - Estas coisas se passaram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando".

   2 - Os de bom coração procuraram  os intransigentes, em busca de uma solução para as boas relações com o velho. Mas verificaram, entristecidos, que eles já haviam fundado secretamente a Legião da Má Vontade: é imensa! Diante dela, a LBV é pequena - nada mais que um pequeno rebanho. Pois o chefão explicou: "Como poderemos fortalecer quem nos quer destruir?"


   3 - Diante do impasse, os de bom coração aceitaram submeter o velho ao teste do testemunho de João.


   CAPÍTULO VII
   A ÁRVORE E OS FRUTOS

     1 - O velho já sabia de tudo, mas pediu que eles falassem. Então eles falaram: - Aprendemos com JESUS a julgar a árvore pelos seus frutos. Diante da tua obra extraordinária, nós te perguntamos: - És tu João, o Batista?    2 - O velho respondeu: - Não.    3 - És tu Elias?    4 - Não.    5 - És tu Moisés?    6 - Não.    7 - És tu Abraão?    8 - Não.    9 - Se não és nenhum desses, porventura serás Kardec?   10 - Não.    11 - Mas, afinal que dizes de ti mesmo?    12 - "Eu sou a voz do que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor". Eu batizo sem água.

AZ - A VOZ PROFÉTICA DO ESPIRITISMO



EMMANUEL
(psicografia de Francisco Cândido Xavier)
“Irmão Zarur,
Muita Paz,
a sua tarefa na sementeira da BOA VONTADE, resulta de compromissos sublimes, antes da imersão nos fluidos do corpo físico.”

DIVALDO FRANCO

Divaldo Franco teve uma visão do “Poverello” junto a mim, só que foi na Bahia, diante do Tio Juca e de toda aquela gente amiga da boa terra.
“Ele disse que o senhor vai recordar tudo lendo o livro dele.”

CHICO XAVIER

... “À Alziro Zarur, o grande irmão da Humanidade, toda a admiração e respeito: ALZIRO ZARUR é Amor da primeira à última letra do alfabeto.
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ANDRÉ LUIZ

“A LEGIÃO DA BOA VONTADE é a nossa caravana agora. Não nos iludamos: JESUS segue na vanguarda do nosso movimento. Esqueçamos, pois, que as religiões ainda não  se compreenderam suficientemente. Olvidemos que existem companheiros muito mais ou menos evoluídos do que nós. 

E, mesmo atados à cruz do sacrifício, atendamos ao chamado do CRISTO, não nos compreendendo por heróis ou por santos, mas como simples trabalhadores dedicados da imensa e santificante LEGIÃO DA BOA VONTADE DE DEUS.”
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BEZERRA DE MENEZES

“BOA VONTADE é a expressão mágica que, sentida e vivida, é a luz que nos clareia a senda para a comunhão com o SENHOR. 

Nosso irmão Zarur, em sua missão de BOA VONTADE, permanece amparado por vários Companheiros da Espiritualidade Superior.”
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RAMATIS

“(...) Ânimo, irmão Zarur, porquanto a obra é de DEUS, e JESUS retorna para reunir suas ovelhas no divino aprisco! É mister que os seus servos se disseminem pelas campinas agrestes do mundo convulso, cego pelas paixões orgíacas dos sentidos transitórios, auxiliando-o a recompor o rebanho tresmalhado! 

A LEGIÃO DA BOA VONTADE é o canal cósmico do CRISTO em terras brasileiras. 

É obra inacessível à sanha do homem contraditório: ninguém, no vosso orbe, conseguirá ensombrá-la, porquanto ela possui em sua circulação generosa o sangue milenar do sacrifício de JESUS, que também imolou na cruz da maldade humana, para lançar a semente do Amor Universal!

Nenhuma força do mundo, profano ou religioso, que se oponha aos objetivos crísticos da falange constituída pelos homens de Boa Vontade, poderá reduzir a marcha ascendente desse labor fraterno! (...)
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HUMBERTO DE CAMPOS (Irmão X)

Meu caro amigo Zarur.
Desde que você ouviu a instituição divina, do seu lugar de homem desejoso de mais LUZ e mais FÉ, mais trabalho e compreensão entre as criaturas, para instalar no Brasil, “Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, o seu grandioso movimento de BOA VONTADE multiplicada e sã, pode crer que, da terra para os céus, partiu uma luz estupenda de vitória cristã, que de há muito tempo não era vista a se lançar no espaço, na atmosfera ainda pestilenta e despida de virtudes dessa mansão temporária de aprendizado renovador. (...)
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JESUS,
NOSSO SENHOR E MESTRE.

(Apocalipse de Jesus segundo São João, cap. 18: 1 a 3).

“E depois dessas coisas vi descer do céu outro ANJO que tinha grande poder, e a Terra foi iluminada com a sua glória. E clamou fortemente, com grande voz, dizendo: Caiu, Caiu, a grande Babilônia que se tornou morada de demônios e coito de todo espírito imundo e coito de toda ave imunda e aborrecível, porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da Terra se prostituíram com ela. Os mercadores do mundo se enriqueceram com a abundância das suas delícias.”

(...) Um ANJO é enviado, armado com o PODER do céu, cobre-o a luz que rodeia o TRONO, e ele vem a este mundo. Ninguém, se não aqueles espiritualmente mortos, sim, duas vezes mortos, deixarão de compreender a presença deste EMISSÁRIO DO CÉU. E, enquanto sua presença repele as sombras, sua VOZ em tom de TROVÃO profere um  aviso, clama FORTEMENTE, não fala em tom fraco, num tom incerto, não. Não é nenhum anúncio em voz baixa, mas é um brado, é um brado poderoso, um brado com uma forte voz, é a expressão do APOCALIPSE.

É o último ANJO que desceu do céu, com voz forte, sem medo de desagradar a ninguém e sem estar preso a nenhum sectarismo religioso, porque representante de DEUS até hoje só houve um na face da Terra – NOSSO SENHOR E MESTRE.
(Apocalipse – 1967 – Programa 78 – páginas 298 e 301).



O AVISO E A CONFIRMAÇÃO



O AVISO E A CONFIRMAÇÃO

“Senhor.
Eu era um menino de doze anos, nada mais que doze anos, quando me apareceste em visão celestial. E ordenaste que eu pregasse o teu Evangelho e o teu Apocalipse, mas de forma diferente: À LUZ DO TEU NOVO MANDAMENTO. 

Mas como eu poderia ver O TEU NOVO MANDAMENTO, se a luz dos teus olhos não brilhasse nos meus? (...)
As horas voam, os dias correm, os anos passam. 

Já aos 33 anos, em 1948, estava eu numa reunião da FEB. 

E uma velhinha de olhos doces olhava, fixamente, em direção a mim. Como foi narrado na “Revista da Boa Vontade”, no final ela me disse, emocionada:

- “São Francisco de Assis esteve aí a seu lado, o tempo todo, e manda-lhe dizer que é chegada a hora de começar a obra.”

    Em 1948, ALZIRO ZARUR assistia a uma sessão da FEB, onde volitavam os eflúvios de um espiritualismo que provava a existência de DEUS e a sua divina 
intervenção no destino da Humanidade. Era noite. E, na penumbra do ambiente em que se debatiam questões de caráter sobrenatural, a figura de ZARUR sobressaía como a do Mensageiro de uma nova Missão de Justiça e de Paz. Uma velhinha de olhos doces e cabeça de neve, a Senhora Emília Ribeiro Mello (na foto, com ZARUR), olhava piedosa e insistentemente para o Fundador da Legião da Boa Vontade, a quem, no fim da reunião revelou a presença de São Francisco de Assis, com estas palavras:

    - Meu irmão, São Francisco de Assis está aqui ao seu lado e lhe manda dizer que é chegada a hora de começar! 

(JORNAL DA PAZ - ANO III - 1978 - 30ª EDIÇÃO)

domingo, 22 de junho de 2014

BIOGRAFIA DE ALZIRO ZARUR



Biografia

Alziro Zarur —  Revelador do Novo Mandamento de Jesus e Proclamador da Religião do Terceiro Milênio

Alziro Abraão Elias David Zarur, filho de imigrantes árabes - Ássima e Elias Zarur - foi aluno brilhante do Colégio Dom Pedro II e já nesse tempo demonstrava seu pendor para o jornalismo e para a liderança: depois de escrever em todos os órgãos do colégio, fundou o próprio jornal (O Atalaia) e foi chamado para dirigir o órgão oficial, Boletim do Colégio Pedro II.

Aos 15 anos, ingressou como jornalista profissional no matutino A Pátria, de João do Rio, sob a direção de Diniz Júnior.

Dono de uma voz tocante e troante, participou da chamada "Era de Ouro" do rádio brasileiro. Criou os programas Enciclopédia Literária, Você não tem consciência!, Gatinhos e Sinucas, Teatro de Gente Nova, Policial Zarur e As Aventuras de Sherlock Holmes. Transcrevendo a obra de Arthur Conan Doyle para a linguagem radiofônica, Zarur lançou o programa policial educativo no país, encerrando todas as produções com a sentença: "O Bem nunca será vencido pelo Mal".

Tendo sido criado por sua avó no catolicismo ortodoxo e frequentado diversos círculos religiosos - templos protestantes, centros espíritas, sociedades positivistas, etc. - Zarur afastou-se dos círculos sociais durante um ano, entre 1948 e 1949, vivenciando um "exílio espiritual" para planejar, em pormenores, a obra que viria a fundar.

Assim, em 4 de março de 1949, criou o programa A hora da Boa Vontade na Rádio Globo. O programa, de forte cunho religioso, destinava-se principalmente aos doentes do corpo e da alma. Obteve índices estrondosos de audiência. Em 1949, fundou a Legião da Boa Vontade, com o objetivo de promover o diálogo inter-religioso e contribuir para o desenvolvimento solidário por meio de ações nas áreas social, educacional, cultural e filosófica.

Com o estabelecimento da LBV, Zarur iniciou a Cruzada de Religiões Irmanadas, em prol da união das crenças, na busca pela paz. Teve adesão de diversos padres, pastores, líderes espíritas e lideranças de outros segmentos doutrinários. Sua preocupação em respeitar as diferentes religiões foi reconhecida pelo Vaticano. Zarur recebeu do núncio apostólico Dom Sebastião Baggio a medalha do Papa Paulo VI, "por serviços prestados à causa do Ecumenismo".

Em 1958, casou-se em cerimônia na Igreja Ortodoxa, religião de seus pais, com Iracy de Abreu Zarur. 

Pelas ondas da Rádio Mundial, controlada por ele mesmo, Zarur motivou por todo o Brasil a formação de grupos particulares que promoviam ações beneficentes em nome da LBV.

Concedeu entrevistas em todas as emissoras de TV da época. Realizou programas culturais, dentro da série O Povo Quer Saber e O Show é Zarur, respondendo sobre os mais variados assuntos, com auditórios lotados. Deu grande ênfase ao Mandamento de Jesus Cristo: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.
Na Rádio Mundial, de 1956 a 1966, divulgou toda a Bíblia, de meia em meia hora, durante as 24 horas do dia, fato único em todo o mundo.

E, 1965, quando o Rio de Janeiro comemorava 400 anos de sua fundação, Zarur foi homenageado com o título de "Radialista do IV Centenário". Recebeu também, com mais nove descendentes de sírios e libaneses, a Condecoração da Liga dos Estados Árabes (LEA), das mãos de seu ministro plenipotenciário.

Atendendo ao pedido dos senadores Petrônio Portella e Nelson Carneiro, analisou a Lei de Diretrizes e Bases para o Ensino, sugerindo que ela fosse complementada por uma Lei de Diretrizes e Bases para a Educação, baseada em valores morais e princípios espirituais.

Sócio remido da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Radiodifusão (ABR) e um dos pioneiros do Sindicato dos Jornalistas, Zarur criou a Associação Brasileira de Cronistas Radiofânicos (ABCR). Também lançou, em outubro de 1975, os fundamentos da Academia Brasileira de Escritores de Televisão, Rádio e Imprensa (Abetri).

Em 24 de junho de 1964, fundou um partido político - o PBV, Partido da Boa Vontade - que, no entanto, nunca chegou a funcionar como verdadeiro partido. O partido nasceu para "atender a uma exigência espiritual do povo brasileiro". 

Em outubro de 1973, proclamou em Maringá a instalação na Terra a Religião de Deus, a 4ª Revelação de Deus aos homens - as demais haviam sido a revelação a Moisés, a revelação a Jesus Cristo e a revelação dos espíritos superiores a Allan Kardec.

Zarur também fundou a Agência Paz Promoções, que passou a ser responsável pelos lançamentos literários da LBV. Deixou inúmeras obras, entre as quais: “O BRASIL NO APOCALIPSE”, “A DOUTRINA DO CEU”, “MENSAGEM DE JESUS PARA OS SOBREVIVENTES”, “JORNAL DA PAZ”, “JORNAL DA GUERRA”, “JORNAL DE DEUS”, REVISTA DA BOA VONTADE”, REVISTA SOLDADINHOS DE DEUS”,  “JORNAL DO APOCALIPSE” e “DIRETRIZES E BASES PARA A EDUCAÇÃO”. Em 1976, Alziro Zarur sagrou-se campeão mundial de permanência no ar, com a impressionante marca de 33 mil audições.

Alziro Zarur nasceu na cidade do Rio de Janeiro/RJ, Brasil, no Natal de Jesus de 1914. Jornalista, radialista, escritor, poeta e grande pregador da Palavra de Deus, fundou a Legião da Boa Vontade (LBV) e brilhantemente presidiu-a até a sua passagem para o Plano Espiritual, em 21 de outubro de 1979. 

Polêmico e carismático, de forma popular e inovadora pregava com muito entusiasmo o Evangelho e o Apocalipse de Jesus, mas não “ao pé da letra que mata” (Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios, 3:6), contudo, em Espírito e Verdade à luz do Novo Mandamento do Cristo de DEUS. Zarur foi também o grande Proclamador do Ecumenismo Mundial, tese que já sustentava desde a adolescência, quando lançou os fundamentos da Cruzada de Religiões Irmanadas, em sua luta em prol da UNIFICAÇÃO DE TODAS AS RELIGIÕES.